Preços da cesta básica aumentam mais que a inflação em todo o país

Os preços dos produtos da cesta básica, calculados pelo Dieese, seguem sua tendência de alta. Em junho, o valor subiu em nove das 17 capitais pesquisadas. No primeiro semestre e em 12 meses, o aumento é generalizado, segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (6).
No mês passado, o preço médio da cesta aumentou em Aracaju, Belém, Brasília, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. E teve queda em Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, São Paulo e Vitória. De janeiro a junho, o Dieese registra alta em todas as capitais, de 4,66% (Vitória) a 15,53% (Natal).
A situação se repete no acumulado em 12 meses, com a cesta mais cara nas 17 cidades pesquisadas. Em todos os casos, o aumento supera a inflação oficial, medida pelo IPCA (11,73%). As altas vão de 13,34% (Vitória) a 26,54% (Recife). Em São Paulo, onde a elevação foi de 23,97%, está a cesta básica mais cara de junho, calculada em R$ 777,01. O menor valor foi apurado em Aracaju (R$ 549,91).
Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 6.527,67 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças). Ou 5,39 vezes o piso oficial (R$ 1.212). Essa proporção foi a mesma em maio e de 4,93 vezes há um ano.
O trabalhador que ganha salário mínimo comprometeu 59,68% de sua renda líquida com os produtos da cesta básica. Mais do que em maio (59,39%) e do que em junho do ano passado (54,79%). O tempo médio de trabalho para comprar todos os produtos aumentou para 121 horas e 26 minutos.
Entre o produtos, o leite integral e a manteiga subiram de preço nas 17 capitais tanto em junho como em 12 meses. No caso do leite, o aumento acumulado chegou a 48,89% em Belo Horizonte.

 

Com informações Sul21***

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