Ponte da integração tem data de inauguração definida

Após a obra ter sido concluída e liberada para o uso da comunidade regional, a inauguração oficial da Ponte da Integração deve acontecer no dia 6 de dezembro, com o corte da fita inaugural acontecendo, inicialmente, no local da obra, por volta das 9h30min. Após, haverá formação da mesa das autoridades e pronunciamentos, no ginásio paroquial de Rodeio Bonito.

A data será histórica para a região, a medida que esta obra começou a ser projetada ainda no ano de 2002, como uma ponte auxiliar para a construção de dois complexos de geração de energia no Rio da Várzea por um grupo de Cooperativas denominado Coogerva, sob a liderança da Creluz e de seu presidente, Elemar Battisti.

A partir de então vários estudos começaram a ser realizados e a Ponte também chegou a ser projetada sobre o barramento de um dos complexos, porém, questões como a sua extensão e o custo final da obra pesaram para que o empreendimento passasse a ser projetado fora das usinas em um determinado local onde o leito do Rio da Várzea é mais estreito.

No ano de 2013, uma comitiva de prefeitos liderados pelo prefeito de Liberato Salzano, Gilson de Carli, procuraram Battisti na sede da Creluz em Pinhal, para uma audiência solicitando o projeto da ponte para a busca de recursos junto ao Governo Federal. A estratégia deu certo e em 2014 as obras iniciaram se estendendo até 2019, quando através de uma união dos municípios da Amzop e Creluz a obra foi concluída com o pagamento de um aditivo solicitado pela empresa responsável pela construção.

Além do projeto de engenharia e os levantamentos e estudos ambientais necessários para a execução da obra, o Grupo Creluz adquiriu áreas nas duas margens do Rio e doou para os municípios de Rodeio Bonito e Liberato Salzano, facilitando a abertura dos acessos sem a necessidade de desapropriações, além de ceder duas casas adquiridas em território salzanense para que os trabalhadores da obra pudessem se hospedar durante o período de construção.

“A região está ganhando uma ponte construída de forma comunitária, um feito com a marca do Cooperativismo e da união da sociedade em torno de um ideal, terminando com décadas de isolamento não apenas entre dois municípios, mas sim de duas regiões de um Estado”, resume o presidente do Grupo Creluz, Elemar Battisti.

 

*Edevaldo Stacke/Ascom Creluz

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