Já chega a 30 o número de casos de dengue confirmados em Frederico Westphalen. A maioria deles se concentra no bairro Fátima, o que faz com que a comunidade viva um surto da doença. Causa preocupação o número de açudes e banhados nas imediações.

De acordo com o médico especialista em saúde pública, Paulo Savaris, mais de cem casos estão em investigação clínica. O número atualizado é relativo a testes rápidos feitos por dois laboratórios no município. “Nesta tarde, muitas pessoas deram entrada no Hospital Divina Providência (HDP) com sintomas de dengue”, alertou Savaris.

O Laboratório Central do Estado (Lacen) demora em média 20 dias para emitir o dignóstico do exame que aponta se pessoa está contaminada por dengue, febre chikungunya ou zica vírus.

Na quarta-feira, eram sete casos de dengue confirmados. O dado passou para 12 nessa quinta-feira, 3, e saltou para 30 ao fim da tarde desta sexta-feira. O aumento repentino deixa em alerta não só a população, mas também as autoridades, que precisam adotar medidas urgentes de controle da propagação do vírus, transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. Uma reunião no Ministério Público de Frederico Westphalen está agendada para as 10h30 da próxima segunda-feira, 7, para discutir o assunto.

Sintomas de dengue

De acordo com o Ministério da Saúde, a infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintoma

Folha do Noroeste