Maioria das escolas de Frederico Westphalen não aderem a greve nacional da educação

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) convocou uma greve nacional para os dias 15, 16 e 17 de março. Entre as pautas da mobilização estão o cumprimento da lei do Piso, contra a terceirização, a entrega das escolas às Organizações Sociais (OSs), o parcelamento de salários, a militarização de escolas públicas e a reorganização das escolas.

A greve antecede a Assembleia Geral do Sindicato CPERS, marcada para o dia 18 de março, onde serão discutidos temas como a reforma da Previdência, defesa dos Pisos dos professores e dos funcionários de escola, defesa do IPE e a continuidade da greve.

Em Frederico Westphalen, grande parte das escolas estaduais não aderiram a greve. Segundo informações do 26° Núcleo do CPERS, apenas na Escola José Cañellas há paralisação parcial de professores.

Em comunicado, o Governo do Estado disse que compreende e respeita os motivos da greve e que está se esforçando para recuperar o equilíbrio financeiro do Estado.

Confira o comunicado na íntegra:

O Governo do Estado compreende e respeita os motivos que levaram o Cpers (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul) a aderir à greve nacional convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), para os dias 15, 16 e 17 de março.

Reitera que está fazendo todos os esforços para recuperar o equilíbrio financeiro do Estado, condição necessária para melhorar a qualidade dos serviços públicos e a remuneração dos servidores.

A situação, agravada enormemente pela crise econômica nacional, depende da união e do compromisso de todos os gaúchos – acima de interesses políticos e corporativos.

Para isso, é fundamental que as aulas sejam mantidas regularmente, preservando o atendimento dos nossos estudantes, foco das maiores atenções de todo o sistema educacional.

Os diretores devem garantir acesso dos professores e alunos às escolas. Eventuais ausências devem ser apontadas, conforme regem as normativas em vigor.

A Secretaria da Educação, por meio do secretário Vieira da Cunha, segue incumbida de manter um diálogo transparente e respeitoso com a categoria e toda a comunidade escolar gaúcha.

Porto Alegre, 14 de março de 2016.

Áudio: Agência Rádioweb

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