Justiça marca julgamento do caso Bernardo para 11 de março

O julgamento de Leandro Boldrini, Graziele Ugulini, Evandro e Edelvânia Wirganovicz, acusados de serem responsáveis pela morte do menino Bernardo Boldrini, irá ocorrer no dia 11 de março de 2019. A sessão está programada para iniciar às 9h30min, no Salão do Júri da Comarca de Três Passos e deve durar até sete dias.  

A juíza Sucilene Engler Werle, titular da 1ª Vara Judicial, manteve o acesso da imprensa ao julgamento e concedeu a incomunicabilidade das testemunhas de forma que elas permaneçam à disposição da Justiça, a contar da data de início do julgamento, até o momento imediatamente posterior à oitiva em plenário de todas as testemunhas arroladas, o que poderá perdurar por até cinco dias da data do início do julgamento. Ao todo, serão ouvidas 28 testemunhas, além de interrogados os quatro réus.

Acesso

O Salão do Júri da Comarca de Três Passos comportará o total de 70 pessoas. Para os profissionais de imprensa, serão reservados 25 lugares, sendo 15 para os veículos de comunicação devidamente credenciados e 10 para os do Tribunal de Justiça e Ministério Público. A Unidade de Imprensa do TJRS realizará o credenciamento da imprensa para acesso ao Júri.

Os assentos restantes, no total de 45 lugares, serão disponibilizados ao público em geral, incluindo familiares da vítima e dos acusados.

Relembre o caso

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu em Três Passos, em 4 de abril de 2014. Seu corpo foi encontrado na noite do dia 14 do mesmo mês, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen. Os acusados pela sua morte são o pai, médico Leandro Boldrini, e a madrasta da vítima, Graciele Ugulini. Além deles, também é réu no caso Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, e Evandro Wirganovicz. Eles teriam ajudado na ocultação do corpo do menino.

Atualmente, os quatro encontram-se presos, à espera do julgamento. Leandro Boldrini está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Graciele e Edelvânia, na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre; e Evandro, no Presídio Estadual de Três Passos. Desde o início do processo, já foram ouvidas 25 testemunhas de acusação e 28 de defesa na fase de instrução do processo.

Foto: Divulgação
C.P.

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