Governo do Estado anuncia pagamento antecipado do 13º salário de servidores em 2021

O governo do Rio Grande do Sul anunciou nesta sexta-feira que passará a pagar em dia o 13º salário de servidores estaduais. E o deste ano terá antecipação. A medida foi confirmada hoje, durante em live do governador Eduardo Leite. A quitação será feita em duas datas: 29 de novembro e 20 de dezembro. 

O pagamento em dia do 13º salário não estava ocorrendo desde o pleito do ex-governador José Ivo Sartori. Durante a explanação, Leite explicou que com medidas de contenção, racionalização das despesas e a redução da dívida foi possível estabelecer o pagamento em dia em vários setores. 

Conforme Leite, ao efetuar o pagamento no prazo, o governo do Estado estima uma economia de R$ 140 milhões, valor que seria usado para pagar juros e indenizações. Ainda, Leite afirmou que o Piratini fará a quitação das parcelas restantes do 13º salário de 2020. “Vamos quitar essas parcelas referentes ao ano passado em 28 de outubro. Com isso, teremos uma economia de R$ 3 milhões. Já estamos antecipando o pagamento que poderia ser feito nos meses seguintes”, disse. 

AUMENTO PARA OS PROFESSORES

Durante a entrevista coletiva, o governador gaúcho foi questionado sobre a possibilidade de aumento salarial para os professores. Reiterou que considera a pauta legítima, mas destacou que o Rio Grande do Sul recém atingiu o equilíbrio nas contas. “Nós acabamos de encontrar o equilíbrio no pagamento dos servidores. Agora, com o 13º salário quitado, poderemos dizer que estaremos rigorosamente em dia com os nossos compromissos. É legítima qualquer demanda, mas não é verdade que os salários estão congelados. Os reajustes no magistério foram atendidos de acordo com o governo da época. Ainda estamos em um momento sensível do ponto de vista fiscal, não podemos nos apressar. Um aumento de salário é uma despesa permanente e precisa ser suportado”, explicou. 

O reajuste de 31% sugerido aos professores, segundo o governador, custaria ao RS cerca de R$ 1,3 bilhão. “O nosso governo até poderia viabilizar, mas representaria cortar investimentos em outras áreas. Pior do que isso é a incapacidade de sustentar ao longo dos próximos anos. Dessa forma, teríamos ali adiante a volta dos atrasos de salários”, argumentou. “Não é razoável essa proposta de 31% e por isso a Confederação dos Municípios está trabalhando para que seja modificada”, acrescentou. 

 

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