A deputada gaúcha Fernanda Melchionna, do PSOL, participou na manhã desta segunda-feira, 20, do programa Ponto de Vista na Rádio Comunitária FM. Líder de seu partido na câmara já em seu primeiro mandato como parlamentar federal, Fernanda conversou com a Comunitária, entre uma pausa e outra, da reunião que participava remotamente ao lado de outros líderes de bancada, reunião que, aliás, tratava sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, Fundeb, que também foi  um dos assuntos  da entrevista. 

Crise sanitária e econômica 

Passados quatro meses desde o inicio da pandemia, e com mais de dois milhões de casos confirmados, o Brasil precisa conviver com duas crises: a de aspecto sanitário, vivenciada pela maioria dos países do mundo e econômica, agravada pela chegada do coronavírus ao país.   Fernanda Melchiona acredita que a crise econômica é potencializada pela forma com que o governo trata do tema: 

Medidas possíveis

Para a oposição, as medidas federais para contensão das crises atuais, seja econômica ou de saúde, não são eficazes. Durante a entrevista, a deputada falou o que acredita serem boas medidas, mas que até o momento não foram tomadas pelo governo, como suspensão da dívida e a taxação de grandes fortunas: 

Fundeb

A Câmara dos Deputados começa a votar hoje a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 15/15, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e aumenta, em dez pontos percentuais, nos próximos seis anos, a fatia de recursos da União, atualmente, de 10%. A votação ocorre em meio à polêmica em torno de uma contraproposta do governo que circulou entre os parlamentares, no sábado, propondo renovação do fundo somente a partir de 2022.

Para  Fernanda Melchionna, o texto que torna o Fundeb permanente deve ser votado o mais rápido possível, o que, segundo a parlamentar, impediria o colapso do setor educacional básico já no ano que vem:

Confira a entrevista completa: