Um grupo de detentos que cumprem pena no Presídio Estadual de Carazinho, na Região Norte do Rio Grande do Sul, tentou contrabandear drogas e celulares escondidos dentro de um freezer. Conforme a investigação da Polícia Civil, os apenados compraram o freezer, que foi abastecido com os itens e enviado para a casa prisional. O esquema foi descoberto durante a tentativa de entrega na quinta-feira (12).
De acordo com a Polícia Civil, as drogas e os celulares estavam nas paredes do freezer. Houve a apreensão de mais de 10 kg de maconha e skunk, além de mais de 100 celulares, cabos, carregadores e fones de ouvido.
Um celular é vendido dentro da prisão por até R$ 10 mil. Carregadores, R$ 3 mil. Fones, R$ 2 mil, conforme a polícia.
Uma denúncia anônima fez com que a Polícia Civil passasse a monitorar o que entrava e saía do presídio durante a quinta-feira. Um fretista em uma caminhonete chegou à unidade prisional com o freezer, os policiais suspeitaram e decidiram revistar o eletrodoméstico. Quando as paredes do eletrodoméstico foram abertas, as drogas e celulares foram descobertos.
A participação do fretista no esquema foi descartada e ele foi liberado após prestar esclarecimentos à polícia em uma delegacia. A ação criminosa é atribuída a uma organização de traficantes que atua na cidade. Ela teria membros presos e que estão em liberdade. A polícia trabalha, agora, para descobrir se alguém do Presídio Estadual de Carazinho estaria escalado para atuar como “facilitador” da entrada do freezer na prisão.
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