Com reajuste, frederiquenses passam a pagar até R$ 15 a mais pelo botijão de gás

O reajuste anunciado pela Petrobras de 15% no preço do gás de cozinha, que passou a valer a partir do dia 1° de setembro, chegou ao bolso do consumidor de forma instantânea e integral. Em Frederico Westphalen, moradores que compraram recentemente o botijão de 13 quilos, chegaram a pagar 25% a mais pelo produto. Isso porque, além do reajuste anunciado pela estatal, as revendas já planejavam repassar o aumento com correção entre 8% e 10% referente à recomposição de custos. Juntos, os dois reajustes chegaram de forma pesada ao consumidor.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindgás), a correção de preços por parte da Petrobras era esperada pelo setor. “Desde 2002 não havia esse reajuste. Sabemos que 24% do produto utilizado é importado, o que pesa muito com a valorização do dólar”, diz Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato. Ainda segundo a Sindgás, os preços são livres em todos os elos da cadeia e o mercado tem autonomia para fixá-los. A alta do preço do produto nas refinarias aumenta a pressão de custos sobre o Gás LP para o consumidor final. Por isso, o Sindigás orienta o usuário a pesquisar os valores cobrados pelas revendas para escolher aquele fornecedor que não só tem preços mais vantajosos, mas também oferece os melhores serviços.

Em Frederico Westphalen, cinco empresas possuem representação na distribuição de gás e, em todas elas, o botijão já é vendido com valores da nova tabela. Confira:

tabela

Com informações: Folha do Noroeste

Foto: Divulgação

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