Chama Crioula chega a Frederico Westphalen

Na manhã deste sábado, 2, chegou a Frederico Westphalen, por volta do meio dia, um dos maiores símbolos da Semana Farroupilha, a Chama Crioula que foi acesa em 11 de agosto no município de Mostardas e após conduzida para Rodeio Bonito por cavalarianos representantes da 28ª Região Tradicionalista. 

Uma cavalgada que saiu de Sarandi com cerca de 20 cavalarianos, percorreu cerca de 100 km, trazendo a centelha que ficou sobre os cuidados da Brigada Militar de Rodeio Bonito até a manhã deste sábado, onde foi distribuída para todos os CTGs da região. Em FW o 37º Batalhão da Brigada Militar ficará responsável pela centelha até o dia 13 de setembro. Após a data, a Chama Crioula será deslocada e permanecerá até o dia 20 de setembro no 39º Acampamento Farrapo.

O patrono desta 39ª edição do Acampamento Farrapo de Frederico Westphalen, Aristeu Felini Pinheiro, falou sobre a o significado da Chama Crioula e sobre a honra de ser o patrono das festividades neste ano:  


Histórico da Chama Crioula

No ano de 1947 foi criado em Porto Alegre, no Colégio Júlio de Castilhos, um Departamento de Tradições Gaúchas, com o objetivo de resgatar, preservar e proporcionar a revitalização das coisas tradicionais do Rio Grande do Sul, através da história gaúcha. Naquele momento, um grupo de jovens do colégio manifestou o desejo de fazer, de a cavalo, o acompanhamento dos restos mortais do General Farroupilha, David Canabarro, que era transladado ao Panteão Rio-grandense no cemitério da Santa Casa de Misericórdia.

O ato ocorreu em 5 de setembro, com oito jovens a cavalo. Dois dias depois três daqueles jovens (Paixão Cortes, Cyro Ferreira e Fernando vieira) também de a cavalo retiraram uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria, a meia noite do dia 7, acendendo o candeeiro crioulo que foi  guardado no Colégio Julio de Castilhos, dando origem à Chama Crioula, que simboliza o apego do gaúcho à sua terra, o seu nativismo, seu telurismo. A Chama Crioula traz em si o reconhecimento que temos pela história e pela trajetória social do gaúcho. Desde então, o acendimento e distribuição da chama crioula se repete anualmente.

 

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