Avançar: Governo do RS investirá em pagamento de bolsas a estudantes de escolas públicas

O governo do Rio Grande do Sul detalhou no final da manhã desta quinta-feira, 14, dentro da série de projetos no programa Avançar, um conjunto de medidas voltadas para o ensino. O investimento será na ordem de R$ 1,2 bilhão, recurso que virá das privatizações. Uma “mandala da Educação” foi apresentada com as linhas gerais da iniciativa, que passa pelo pagamento de bolsas para jovens do Ensino Médio de escolas públicas com a intenção de reduzir a evasão escolar.  

De acordo com Leite, para evitar o abandono da escola em solo gaúcho, a administração estadual irá aportar R$ 180 milhões. Leite ainda citou o contexto da pandemia do coronavírus para explicar que ficou mais difícil de segurar os jovens dentro de sala de aula. 

O planejamento estratégico do governo do Estado também é composto pela formação de professores, garantia de aprendizagem aos alunos e uma escola atualizada, que saiba combinar competências cognitivas. “Os direcionadores irão definir os projetos e qualificar todo o processo”, afirmou a secretaria estadual de Educação do RS, Raquel Teixeira. “O moderno é ter gente qualificada, pessoas, professores, alunos. Isso tudo acompanhado da infraestrutura tecnológica”, acrescentou.  

O programa Avançar na Educação ainda prevê a criação de “escolas padrão” no Estado. Serão 56 locais, conforme Leite. Serão instituições que terão investimento maior e abrigarão projetos considerados “de ponta”.

Com o investimento de R$ 500 mil, o Estado pretende fazer a revisão dos cursos da educação profissional. A partir disso, será feito a organização de catálogos de cursos acompanhada da análise de adesão pedagógica e econômica das regiões do Estado. Outros R$ 500 mil servirão para consolidar o referencial curricular gaúcho. Serão desenvolvidos materiais e formações para professores e gestores educacionais. 

O governador destacou ainda a necessidade de fazer a educação baseada em evidências. “Queremos aprimorar os indicadores de permanência e aprendizagem porque toda política pública precisa ser amparada em evidências, senão nós vamos no achismo, nas sensações e eventualmente percorreremos um caminho errado. As avaliações, as evidências são importantes porque são um ‘GPS’ da política pública, sempre com objetividade. Faremos um investimento de R$ 27,8 milhões em avaliações bimestrais, no sistema de avaliação da Educação e na plataforma FOCO, para ter uma melhor interlocução com os professores”, explicou Leite. 

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