Assembleia docente na UFSM aprova indicativo de estado de greve

Os docentes da Universidade Federal de Santa Maria aprovaram na tarde desta quinta-feira, 20, em assembleia geral que ocorreu no campus de Santa Maria, o indicativo de ‘estado de greve’. No total, 82 professores estiveram na plenária e deliberaram, por ampla maioria, ou seja, com poucos votos contrários, as principais decisões colocadas em avaliação.

Além do estado de greve, que significa um sinal de alerta aceso contra diversos projetos em nível nacional, como a PEC 241, que afetam o futuro dos serviços sociais e da universidade, a categoria aprovou também manter-se em assembleia permanente; a criação de uma comissão local de mobilização; o apoio à construção da greve geral no país; referendou a participação no ato que ocorrerá em Santa Maria na próxima terça-feira, 25, a partir das 17h.

A assembleia realizada em Santa Maria segue orientação do Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES-SN), que apontou para a realização de plenárias deliberativas nas seções sindicais de todo o país, tendo por objetivo estruturar a unidade da categoria diante dos projetos que atacam direitos dos servidores públicos e também ameaçam o futuro da universidade pública. Nesse mesmo contexto, o ANDES-SN, que é um dos sindicatos que faz parte do Fórum dos Servidores Federais (Fonasefe), solicitou um posicionamento frente à ideia de construção da greve geral, com data indicada para 9 de novembro, mas que ainda pode sofrer alterações.

O fato de os professores se manterem em estado de assembleia permanente significa que a plenária desta quinta não foi encerrada e, que, havendo necessidade, a Sedufsm pode comunicar e convocar para a sua reabertura imediata. Foi montada uma comissão inicial de mobilização, que tem por objetivo pensar estratégias de inserção junto à categoria dos professores, mas não apenas isso. Conforme sugestão aprovada pela plenária, devem ser buscados os demais segmentos da UFSM- técnicos e estudantes- para a proposição de realizar uma assembleia universitária conjunta. Também incluída entre as propostas da assembleia, a de realizar, no caso de greve, atividades de ocupação da universidade, seguindo exemplos dos estudantes que têm protestado em escolas públicas do país.

Assessoria de imprensa da Sedufsm

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